Vídeo de apoio à Campanha ´Y Ikatu Xingu, gravado por Gisele Bündchen, está na internet
Publicado:julho 29, 2006
Quando esteve em visita à aldeia Ngoiwere, dos índios Kisedjê, em maio passado, a “repórter” Gisele Bündchen entrou em cena de microfone em punho e fez uma reportagem com diferentes atores locais sobre a importância das águas e, mais especificamente, do rio Xingu na vida das pessoas.
O videotape sobre a visita da modelo Gisele Bündchen a uma comunidade do Parque Indígena do Xingu no qual ela se transformou em repórter e de microfone em punho entrevistou várias pessoas envolvidas com a campanha ´Y Ikatu Xingu, já está disponível no site da mobilização (confira). A top model aderiu à campanha e tem defendido a causa das águas e da proteção das nascentes do rio Xingu em entrevistas e eventos de que participa no Brasil e no exterior.
Gisele, que já tinha estado em aldeias no Alto Xingu há mais de dois anos, esteve em maio passado em uma aldeia dos índios Kisêdjê para conhecer seu dia-a-dia e gravar um comercial. Ela conversou e conviveu com crianças, adultos e idosos da comunidade. Na reportagem gravada e disponível para dowload, Gisele entrevistou lideranças indígenas, políticos da região e a coordenadora do Programa de Política e Direito Socioambiental do ISA, Adriana Ramos, sobre o desmatamento das matas de beira de rio do Xingu.
“Há inúmeras questões com as quais devemos nos preocupar em relação ao meio ambiente, mas acredito que a questão das águas é fundamental. Não podemos viver sem água e é aqui, no Brasil, que está a maior concentração de água doce do mundo, mais de 10% das reservas do planeta”, explica a modelo. Ela lembra que o desmatamento nas cabeceiras dos rios formadores do Xingu já secou várias nascentes e que o problema está se acentuando. “A questão não atinge apenas os povos indígenas, mas também mais de 250 mil habitantes não-indígenas que vivem na região.”
A mata ciliar é a vegetação que margeia e protege os corpos de água. Com o desmatamento dessas áreas, muitas nascentes desaparecem e os rios começam a assorear, com a perda de seu volume, piora na qualidade da água e diminuição do número de peixes. Até 2005, mais de 270 mil hectares de matas de beira de rio já haviam sido destruídos na Bacia do Xingu no Mato Grosso. A região abrange, no total, 17,7 milhões de hectares e, até o ano passado, mais de 5,5 milhões de hectares deles já haviam sido desmatados. De 1994 a 2003, o desmatamento dobrou, passando de cerca de 2 milhões de hectares para 4 milhões.
Para saber mais sobre a campanha ´Y Ikatu Xingu, clique aqui.
Vídeo de apoio à Campanha ´Y Ikatu Xingu, gravado por Gisele Bündchen, está na internet
Quando esteve em visita à aldeia Ngoiwere, dos índios Kisedjê, em maio passado, a “repórter” Gisele Bündchen entrou em cena de microfone em punho e fez uma reportagem com diferentes atores locais sobre a importância das águas e, mais especificamente, do rio Xingu na vida das pessoas.
O videotape sobre a visita da modelo Gisele Bündchen a uma comunidade do Parque Indígena do Xingu no qual ela se transformou em repórter e de microfone em punho entrevistou várias pessoas envolvidas com a campanha ´Y Ikatu Xingu, já está disponível no site da mobilização (confira). A top model aderiu à campanha e tem defendido a causa das águas e da proteção das nascentes do rio Xingu em entrevistas e eventos de que participa no Brasil e no exterior.
Gisele, que já tinha estado em aldeias no Alto Xingu há mais de dois anos, esteve em maio passado em uma aldeia dos índios Kisêdjê para conhecer seu dia-a-dia e gravar um comercial. Ela conversou e conviveu com crianças, adultos e idosos da comunidade. Na reportagem gravada e disponível para dowload, Gisele entrevistou lideranças indígenas, políticos da região e a coordenadora do Programa de Política e Direito Socioambiental do ISA, Adriana Ramos, sobre o desmatamento das matas de beira de rio do Xingu.
“Há inúmeras questões com as quais devemos nos preocupar em relação ao meio ambiente, mas acredito que a questão das águas é fundamental. Não podemos viver sem água e é aqui, no Brasil, que está a maior concentração de água doce do mundo, mais de 10% das reservas do planeta”, explica a modelo. Ela lembra que o desmatamento nas cabeceiras dos rios formadores do Xingu já secou várias nascentes e que o problema está se acentuando. “A questão não atinge apenas os povos indígenas, mas também mais de 250 mil habitantes não-indígenas que vivem na região.”
A mata ciliar é a vegetação que margeia e protege os corpos de água. Com o desmatamento dessas áreas, muitas nascentes desaparecem e os rios começam a assorear, com a perda de seu volume, piora na qualidade da água e diminuição do número de peixes. Até 2005, mais de 270 mil hectares de matas de beira de rio já haviam sido destruídos na Bacia do Xingu no Mato Grosso. A região abrange, no total, 17,7 milhões de hectares e, até o ano passado, mais de 5,5 milhões de hectares deles já haviam sido desmatados. De 1994 a 2003, o desmatamento dobrou, passando de cerca de 2 milhões de hectares para 4 milhões.
Para saber mais sobre a campanha ´Y Ikatu Xingu, clique aqui.