Agência Nacional de Águas (ANA) entra na campanha ‘Y Ikatu Xingu
Publicado:março 8, 2007
Termo de cooperação técnica envolve ações de monitoramento e a gestão da água. Estão previstos a instalação de estações de observação e coleta, estudos sobre a quantidade e a qualidade da água, entre outros. Já a partir deste mês começa o levantamento de dados sobre a região.
A Agência Nacional de Águas (ANA) agora participa ativamente da campanha ‘Y Ikatu Xingu, que pretende proteger e recuperar as nascentes e matas ciliares do rio Xingu no Mato Grosso. No dia 6 de março, em Brasília, o órgão federal e o Instituto Socioambiental (ISA), uma das entidades civis que integram a mobilização, assinaram um termo de cooperação técnica para a realização de uma série de ações envolvendo o monitoramento e a gestão da água. Estão previstos a instalação de estações de observação e coleta, estudos sobre a quantidade e a qualidade da água, entre outros. Já a partir deste mês começa o levantamento de dados sobre a região.
De acordo com Bruno Pagnoccheschi, diretor de Projetos da ANA, um dos maiores desafios do trabalho será o diálogo com as comunidades locais, já que a agência conhece pouco a região. “Daí a importância da parceria com o ISA e a campanha, que têm uma boa experiência na mobilização e interlocução com os diversos atores sociais”. Bruno considera que há grande possibilidade de que a ANA desenvolva outras iniciativas no nordeste do Mato Grosso a partir da cooperação técnica. Ele também lembrou que os dados coletados e as articulações feitas com as comunidades e organizações locais servirão de subsídio para a elaboração do plano de recursos hídricos da Bacia do Xingu, cujo estudo deve ser iniciado pela agência neste ano.
“A campanha é uma espécie de ‘cavalo montado’ para que qualquer agência governamental desenvolva projetos na região. Uma oportunidade que serve para facilitar o acesso da agência aos atores locais e ao cenário concreto local”, afirmou Márcio Santilli, coordenador da campanha pelo ISA. Ele espera que a ANA possa reforçar e multiplicar os efeitos das iniciativas da mobilização que já estão em andamento, como o projeto da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) voltado também ao monitoramento da água, planejamento do uso e ocupação do solo, entre outros temas (saiba mais). “Queremos que a agência esteja na região e também ande com suas próprias pernas.
Garantir quantidade adequada e a qualidade da água na região – com o reflorestamento das matas de beira de rio e a instalação de sistemas de saneamento para as sedes municipais, por exemplo – é o objetivo da campanha ‘Y Ikatu Xingu. Já foram relatados casos de intoxicação com a água dentro do Parque Indígena do Xingu. Alguns testes também já identificaram a contaminação por fezes em um rio da região (confira).
Agência Nacional de Águas (ANA) entra na campanha ‘Y Ikatu Xingu
Termo de cooperação técnica envolve ações de monitoramento e a gestão da água. Estão previstos a instalação de estações de observação e coleta, estudos sobre a quantidade e a qualidade da água, entre outros. Já a partir deste mês começa o levantamento de dados sobre a região.
A Agência Nacional de Águas (ANA) agora participa ativamente da campanha ‘Y Ikatu Xingu, que pretende proteger e recuperar as nascentes e matas ciliares do rio Xingu no Mato Grosso. No dia 6 de março, em Brasília, o órgão federal e o Instituto Socioambiental (ISA), uma das entidades civis que integram a mobilização, assinaram um termo de cooperação técnica para a realização de uma série de ações envolvendo o monitoramento e a gestão da água. Estão previstos a instalação de estações de observação e coleta, estudos sobre a quantidade e a qualidade da água, entre outros. Já a partir deste mês começa o levantamento de dados sobre a região.
De acordo com Bruno Pagnoccheschi, diretor de Projetos da ANA, um dos maiores desafios do trabalho será o diálogo com as comunidades locais, já que a agência conhece pouco a região. “Daí a importância da parceria com o ISA e a campanha, que têm uma boa experiência na mobilização e interlocução com os diversos atores sociais”. Bruno considera que há grande possibilidade de que a ANA desenvolva outras iniciativas no nordeste do Mato Grosso a partir da cooperação técnica. Ele também lembrou que os dados coletados e as articulações feitas com as comunidades e organizações locais servirão de subsídio para a elaboração do plano de recursos hídricos da Bacia do Xingu, cujo estudo deve ser iniciado pela agência neste ano.
“A campanha é uma espécie de ‘cavalo montado’ para que qualquer agência governamental desenvolva projetos na região. Uma oportunidade que serve para facilitar o acesso da agência aos atores locais e ao cenário concreto local”, afirmou Márcio Santilli, coordenador da campanha pelo ISA. Ele espera que a ANA possa reforçar e multiplicar os efeitos das iniciativas da mobilização que já estão em andamento, como o projeto da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) voltado também ao monitoramento da água, planejamento do uso e ocupação do solo, entre outros temas (saiba mais). “Queremos que a agência esteja na região e também ande com suas próprias pernas.
Garantir quantidade adequada e a qualidade da água na região – com o reflorestamento das matas de beira de rio e a instalação de sistemas de saneamento para as sedes municipais, por exemplo – é o objetivo da campanha ‘Y Ikatu Xingu. Já foram relatados casos de intoxicação com a água dentro do Parque Indígena do Xingu. Alguns testes também já identificaram a contaminação por fezes em um rio da região (confira).