Incra financia projetos de recuperação ambiental na bacia do Xingu no Mato Grosso

É a primeira vez que o órgão federal financia ações de conservação ambiental. O objetivo é aliar conservação e geração de renda em dez assentamentos, beneficiando 257 famílias. Serão atendidas áreas em oito municípios: Querência, Água Boa, Nova Mutum, Tabaporã, Peixoto de Azevedo, Novo Mundo, Vera e Nova Ubiratã.

Pela primeira vez o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está disponibilizando recursos para a conservação ambiental em assentamentos de reforma agrária e parte deles vai beneficiar áreas no nordeste do Mato Grosso. O projeto Restauração Florestal e Recuperação de solos na região da Bacia do Xingu e BR-163 no Mato Grosso está recebendo R$ 350 mil do órgão federal. O valor corresponde a pouco mais de 10% da verba total liberada pelo Incra no ano passado para ações semelhantes no Mato Grosso.

A iniciativa também é da campanha ‘Y Ikatu Xingu, começou agora em abril e se estende por mais um ano. A idéia é promover a recuperação de solos, Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RL). As ações pretendem aliar conservação e geração de renda em dez assentamentos, beneficiando 257 famílias. O projeto também servirá como experiência-piloto para definição de referências técnicas que possam ser usados em regiões similares da Amazônia de modo a influenciar políticas públicas locais e nacionais voltadas a projetos de recuperação e conservação ambientais.

Em Querência, serão atendidos os Projetos de Assentamento (PA) Brasil Novo e Coutinho União; em Novo Mundo, o PA Pingo D´água; em Água Boa, o PA Jaraguá; em Nova Mutum, os PAs Ribeirão Grande III e Maria de Oliveira I; em Tabaporã, os PAs Mercedes Bens I e II; em Peixoto de Azevedo, o PA Cachimbo; em Vera, o Califórnia; e em Nova Ubiratã, os PAs Boa Esperança I, II e III.

Os recursos darão escala aos projetos de recuperação junto ao público da agricultura familiar, principalmente àqueles da Rede BR-163+Xingu, articulação que faz parte da campanha ‘Y Ikatu Xingu. O Incra já tinha patrocinado um estudo sobre 22 áreas de assentamentos na região também articulado pela campanha. O trabalho veio a público em julho de 2006 (conheça).

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