Dias de campo apresentam resultados de projetos e divulgam campanha
Publicado:julho 6, 2007
Eventos em Querência e Marcelândia mostraram pesquisas em grandes propriedades e objetivos da campanha ‘Y Ikatu Xingu para produtores rurais.
Com a colaboração de Sidnei Miranda e Rosely Sanches.
Dois dias de campo divulgaram iniciativas vinculadas à campanha ‘Y Ikatu Xingu na região leste da Bacia do Xingu no Mato Grosso, na última semana. No dia 2 de julho, o Instituto Socioambiental (ISA) organizou uma visita ao projeto de recuperação de matas ciliares em propriedades privadas na Bacia Hidrográfica do Rio das Pacas, na fazenda Estrela D’Alva, em Querência. Os participantes estiveram na área de oito hectares em um córrego onde foi realizado o plantio de sementes e mudas de espécies nativas. Também foram apresentados os resultados do monitoramento da água do Rio das Pacas, iniciado há 2 anos (confira artigo sobre o assunto da pesquisadora Vânia Neu). Os dois trabalhos fazem parte do diagnóstico socioambiental da bacia iniciado em 2005 (saiba mais).
Participaram do evento funcionários e gerentes de fazendas, o secretário de Agricultura de Querência, Daltro Barbosa, o vereador Luís Vezaro, professores da escola estadual local e da Escola Família Agrícola de Querência, técnicos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), da Aliança da Terra, da Empresa Mato-grossensse de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Segundo Vânia Neu, coordenadora dos estudos de monitoramento, a qualidade da água no rio ainda é boa. A pesquisadora enfatiza que, mesmo no período das chuvas, em que a aplicacão de defensivos agrícolas é intensa, foram baixos os níveis encontrados de sódio, potássio e nitrogênio, entre outros. De acordo com Vânia, em parte isso acontece porque os desmatamentos e o uso agrícola são recentes na região e provavelmente essas substâncias ainda permanecem no solo. A análise dos elementos químicos serve para identificar alterações no ecossistema, a presença de agrotoxicos ou algum outro insumo agrícola, como o calcário, por exemplo.
Gaúcha do Norte
No dia 30 de junho, um outro dia de campo, em Gaúcha do Norte, apresentou a campanha ‘Y Ikatu Xingu a pecuaristas. Cerca de 150 produtores participaram do evento realizado na fazenda Barranco Alto, de propriedade de Marcos Jacinto Dias. Os agentes socioambientais Sidnei Miranda e Clodoaldo Maccari ministraram uma palestra sobre a campanha e seus objetivos – a proteção das nascentes e matas ciliares do Rio Xingu. Miranda é o chefe do Departamento de Agricultura do município. Outro dia de campo já tinha acontecido em Gaúcha, no dia 2 de junho (leia mais).
Dias de campo estão abrindo espaço para a campanha entre produtores rurais.
Durante o evento, foram discutidas as crescentes exigências sociais e ambientais do mercado internacional sobre a produção, em especial dos principais importadores da região, União Européia e Ásia. Foram debatidos ainda temas como a alimentação mineral do gado e o Programa de Avaliação e Índices de Novos Touros (PAINT), que é um mecanismo de monitoramento genético e de indicadores produtivos do rebanho. Também estiveram presentes representantes do frigorífico Marfrig de Paranatinga, das empresas Tortuga Minerais e Lagoa da Serra.
Dias de campo apresentam resultados de projetos e divulgam campanha
Eventos em Querência e Marcelândia mostraram pesquisas em grandes propriedades e objetivos da campanha ‘Y Ikatu Xingu para produtores rurais.
Com a colaboração de Sidnei Miranda e Rosely Sanches.
Dois dias de campo divulgaram iniciativas vinculadas à campanha ‘Y Ikatu Xingu na região leste da Bacia do Xingu no Mato Grosso, na última semana. No dia 2 de julho, o Instituto Socioambiental (ISA) organizou uma visita ao projeto de recuperação de matas ciliares em propriedades privadas na Bacia Hidrográfica do Rio das Pacas, na fazenda Estrela D’Alva, em Querência. Os participantes estiveram na área de oito hectares em um córrego onde foi realizado o plantio de sementes e mudas de espécies nativas. Também foram apresentados os resultados do monitoramento da água do Rio das Pacas, iniciado há 2 anos (confira artigo sobre o assunto da pesquisadora Vânia Neu). Os dois trabalhos fazem parte do diagnóstico socioambiental da bacia iniciado em 2005 (saiba mais).
Participaram do evento funcionários e gerentes de fazendas, o secretário de Agricultura de Querência, Daltro Barbosa, o vereador Luís Vezaro, professores da escola estadual local e da Escola Família Agrícola de Querência, técnicos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), da Aliança da Terra, da Empresa Mato-grossensse de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Segundo Vânia Neu, coordenadora dos estudos de monitoramento, a qualidade da água no rio ainda é boa. A pesquisadora enfatiza que, mesmo no período das chuvas, em que a aplicacão de defensivos agrícolas é intensa, foram baixos os níveis encontrados de sódio, potássio e nitrogênio, entre outros. De acordo com Vânia, em parte isso acontece porque os desmatamentos e o uso agrícola são recentes na região e provavelmente essas substâncias ainda permanecem no solo. A análise dos elementos químicos serve para identificar alterações no ecossistema, a presença de agrotoxicos ou algum outro insumo agrícola, como o calcário, por exemplo.
Gaúcha do Norte
No dia 30 de junho, um outro dia de campo, em Gaúcha do Norte, apresentou a campanha ‘Y Ikatu Xingu a pecuaristas. Cerca de 150 produtores participaram do evento realizado na fazenda Barranco Alto, de propriedade de Marcos Jacinto Dias. Os agentes socioambientais Sidnei Miranda e Clodoaldo Maccari ministraram uma palestra sobre a campanha e seus objetivos – a proteção das nascentes e matas ciliares do Rio Xingu. Miranda é o chefe do Departamento de Agricultura do município. Outro dia de campo já tinha acontecido em Gaúcha, no dia 2 de junho (leia mais).
Dias de campo estão abrindo espaço para a campanha entre produtores rurais.
Durante o evento, foram discutidas as crescentes exigências sociais e ambientais do mercado internacional sobre a produção, em especial dos principais importadores da região, União Européia e Ásia. Foram debatidos ainda temas como a alimentação mineral do gado e o Programa de Avaliação e Índices de Novos Touros (PAINT), que é um mecanismo de monitoramento genético e de indicadores produtivos do rebanho. Também estiveram presentes representantes do frigorífico Marfrig de Paranatinga, das empresas Tortuga Minerais e Lagoa da Serra.