Oficina de culinária com frutos do Cerrado em assentamento de Água Boa
Publicado:abril 19, 2008
Parceleiros do Projeto de Assentamento (PA) Jaraguá, em Água Boa, aprenderam como fazer doces, bolos, geléias e até pizzas com frutos que estão em seus quintais. Eles estão preservando e plantando essas espécies nas beiras de rio e nascentes de seus lotes com o apoio de projeto de conservação e geração de renda promovido pela campanha ‘Y Ikatu Xingu.
Eduardo Malta, do ISA, e Clodoeste Pereira da Silva, o Kassu*
Nos dias 13 e 14 de abril, aconteceu o quinto encontro dos 30 agricultores participantes do Projeto Agricultura e Matas Ciliares no P.A. Jaraguá, em Água Boa (MT). O evento contou com a presença do pesquisador da Embrapa Cerrados, José Orlando de Melo, especialista em aproveitamento econômico das frutas do Cerrado, como o buriti, o murici e o pequi.
José Orlando Melo fez uma pequena explanação teórica para os assentados. Foto: Eduardo Malta/ISA
Há dois anos, dentro das ações previstas no projeto, esses agricultores começaram a deixar de roçar as árvores em seus pastos e também começaram a introduzir essas espécies nativas em suas roças. Agora, reuniram-se na escola da agrovila central do assentamento, mas especificamente na cozinha, para aprender novas formas de preparar e aproveitar as frutas do Cerrado, no arroz , na carne, em bolos, geléias, pudins, doces e sorvetes. Melo coordenou o trabalho. Os agricultores aprenderam, por exemplo, que com a casca do maracujá é possível extrair a pectina necessária para fazer doces e purês. A substância geralmente é retirada da casca da laranja e usada para dar consistência a geléias e doces.
Depois foi hora de colocar a “mão na massa” e preparar uma série variada de pratos à base de frutas do Cerrado. Foto: Osvaldo de Sousa/ISA
Isso mostrou como o próprio assentamento tem todos os ingredientes necessários para fazer produtos da mais alta qualidade, ao mesmo tempo em que se pode contribuir para a preservação e restauração do cerrado mato-grossense. Os parceleiros ficaram entusiasmados com o resultado do aproveitamento das frutas nativas.
Os participantes da oficina aprenderam a fazer uma pizza regada a molho agridoce de buriti e com massa de mandioca e farinha de milho; bolo de pequi; doce de murici; pudins de murici e pequi; geléia de maracujá e doce de murici; entre outros. Foto: Clodoeste Pereira
O evento faz parte da campanha ‘Y Ikatu Xingu – de proteção e recuperação das nascentes e matas ciliares da Bacia do Xingu no Mato Grosso – e foi organizado por integrantes da equipe técnica do Instituto Socioambiental (ISA): o agrônomo Osvaldo Luís de Souza, os biólogos Eduardo Malta e José Nicola da Costa.
O pão de pequi foi um dos sucessos da oficina. Foto: Clodoeste Pereira
* Kassu é assentado no PA Jaraguá e mantém um blog onde este texto foi publicado originalmente. Confira o Blog do Kassu.
Oficina de culinária com frutos do Cerrado em assentamento de Água Boa
Parceleiros do Projeto de Assentamento (PA) Jaraguá, em Água Boa, aprenderam como fazer doces, bolos, geléias e até pizzas com frutos que estão em seus quintais. Eles estão preservando e plantando essas espécies nas beiras de rio e nascentes de seus lotes com o apoio de projeto de conservação e geração de renda promovido pela campanha ‘Y Ikatu Xingu.
Eduardo Malta, do ISA, e Clodoeste Pereira da Silva, o Kassu*
Nos dias 13 e 14 de abril, aconteceu o quinto encontro dos 30 agricultores participantes do Projeto Agricultura e Matas Ciliares no P.A. Jaraguá, em Água Boa (MT). O evento contou com a presença do pesquisador da Embrapa Cerrados, José Orlando de Melo, especialista em aproveitamento econômico das frutas do Cerrado, como o buriti, o murici e o pequi.
José Orlando Melo fez uma pequena explanação teórica para os assentados. Foto: Eduardo Malta/ISA
Há dois anos, dentro das ações previstas no projeto, esses agricultores começaram a deixar de roçar as árvores em seus pastos e também começaram a introduzir essas espécies nativas em suas roças. Agora, reuniram-se na escola da agrovila central do assentamento, mas especificamente na cozinha, para aprender novas formas de preparar e aproveitar as frutas do Cerrado, no arroz , na carne, em bolos, geléias, pudins, doces e sorvetes. Melo coordenou o trabalho. Os agricultores aprenderam, por exemplo, que com a casca do maracujá é possível extrair a pectina necessária para fazer doces e purês. A substância geralmente é retirada da casca da laranja e usada para dar consistência a geléias e doces.
Depois foi hora de colocar a “mão na massa” e preparar uma série variada de pratos à base de frutas do Cerrado. Foto: Osvaldo de Sousa/ISA
Isso mostrou como o próprio assentamento tem todos os ingredientes necessários para fazer produtos da mais alta qualidade, ao mesmo tempo em que se pode contribuir para a preservação e restauração do cerrado mato-grossense. Os parceleiros ficaram entusiasmados com o resultado do aproveitamento das frutas nativas.
Os participantes da oficina aprenderam a fazer uma pizza regada a molho agridoce de buriti e com massa de mandioca e farinha de milho; bolo de pequi; doce de murici; pudins de murici e pequi; geléia de maracujá e doce de murici; entre outros. Foto: Clodoeste Pereira
O evento faz parte da campanha ‘Y Ikatu Xingu – de proteção e recuperação das nascentes e matas ciliares da Bacia do Xingu no Mato Grosso – e foi organizado por integrantes da equipe técnica do Instituto Socioambiental (ISA): o agrônomo Osvaldo Luís de Souza, os biólogos Eduardo Malta e José Nicola da Costa.
O pão de pequi foi um dos sucessos da oficina. Foto: Clodoeste Pereira
* Kassu é assentado no PA Jaraguá e mantém um blog onde este texto foi publicado originalmente. Confira o Blog do Kassu.