Campanha Y Ikatu Xingu inicia processo de formação com educadores
Publicado:agosto 7, 2008
44 professores de escolas públicas e privadas participaram da primeira oficina do Processo de Formação de Agentes Educadores Socioambientais na Bacia do Xingu, com o objetivo de gerar iniciativas para a conservação e recuperação dos recursos naturais da Bacia
Por Sara Nanni, do ISA
A primeira oficina do Processo de Formação de Agentes Educadores Socioambientais na Bacia do Xingu aconteceu de 21 a 24 de julho, em Canarana, e marcou o início da atuação da Campanha Y Ikatu Xingu em processos de formação de educadores das escolas públicas e privadas da região. O objetivo da formação é criar e potencializar iniciativas e projetos que aliem conservação e recuperação dos recursos naturais para a Bacia do Xingu no Mato Grosso.
Educadores tiveram aulas práticas sobre sistemas agroflorestais e restauração florestal
Dessa formação participam 44 professores da rede pública e privada de ensino dos municípios de Água Boa, Campinápolis, Canarana, Gaúcha do Norte, Querência e Ribeirão Cascalheira. O projeto é uma realização do Instituto Socioambiental (ISA), no âmbito do Projeto Governança Florestal nas Cabeceiras do Xingu e da Campanha Y Ikatu Xingu, com apoio da União Européia, e parceria das secretarias de educação dos seis municípios envolvidos e reconhecimento formal do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO) do estado do Mato Grosso.
“Acreditamos que é principalmente através da escola que toda a comunidade pode se envolver com atividades práticas ligadas a temáticas socioambientais. Por isso é importante trabalhar com os professores”, afirma Cristina Velásquez, do ISA, que, junto com Luciana Akemi Deluci, coordena esse projeto de formação de agentes educadores. “Não é meramente um curso para informar os educadores sobre temáticas socioambientais, mas para formar e valorizar o papel do professor como agente social de mudança”, complementa Velásquez.
A oficina foi composta por um conjunto de atividades teóricas e práticas orientadas por um grupo de técnicos, monitores e consultores contratados pelo projeto. Mais duas oficinas, em fevereiro e julho do próximo ano, completarão o processo de formação, que trabalha com os professores os seguintes temas: aspectos da percepção do papel do educador na escola e comunidade; aspectos educacionais voltados à questão ambiental, social e cultural da região; desenvolvimento de exercícios de habilidades sociais, práticas educativas e iniciativas socioambientais; sistemas agroflorestais e restauração florestal como alternativa para o processo educativo.
Para Lisonete Fernandes da Costa, diretora da Casa da Criança de Canarana, a oficina trará benefícios para suas atividades profissionais. “Essa formação será muito importante para o meu desenvolvimento profissional. Até aqui, ela já me colocou para pensar em aspectos que posso melhorar no meu cotidiano na escola”, opinou a diretora.
Entre uma oficina e outra há atividades chamadas de “entre módulos”, nas quais os professores podem aplicar os conceitos aprendidos na teoria através do empreendimento de alguma iniciativa socioambiental local. A intenção é fazer com que o participante tenha a oportunidade de analisar o contexto de sua realidade, e que ele tenha contato com novos modelos e conceitos socioambientais. “No entre módulo espero realizar meu projeto e passar o que aprendi para meus alunos. No próximo módulo quero adquirir novos conhecimentos que serão levados para a sala de aula”, comentou a professora Aline Beyer.
Campanha Y Ikatu Xingu inicia processo de formação com educadores
44 professores de escolas públicas e privadas participaram da primeira oficina do Processo de Formação de Agentes Educadores Socioambientais na Bacia do Xingu, com o objetivo de gerar iniciativas para a conservação e recuperação dos recursos naturais da Bacia
Por Sara Nanni, do ISA
A primeira oficina do Processo de Formação de Agentes Educadores Socioambientais na Bacia do Xingu aconteceu de 21 a 24 de julho, em Canarana, e marcou o início da atuação da Campanha Y Ikatu Xingu em processos de formação de educadores das escolas públicas e privadas da região. O objetivo da formação é criar e potencializar iniciativas e projetos que aliem conservação e recuperação dos recursos naturais para a Bacia do Xingu no Mato Grosso.
Educadores tiveram aulas práticas sobre sistemas agroflorestais e restauração florestal
Dessa formação participam 44 professores da rede pública e privada de ensino dos municípios de Água Boa, Campinápolis, Canarana, Gaúcha do Norte, Querência e Ribeirão Cascalheira. O projeto é uma realização do Instituto Socioambiental (ISA), no âmbito do Projeto Governança Florestal nas Cabeceiras do Xingu e da Campanha Y Ikatu Xingu, com apoio da União Européia, e parceria das secretarias de educação dos seis municípios envolvidos e reconhecimento formal do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO) do estado do Mato Grosso.
“Acreditamos que é principalmente através da escola que toda a comunidade pode se envolver com atividades práticas ligadas a temáticas socioambientais. Por isso é importante trabalhar com os professores”, afirma Cristina Velásquez, do ISA, que, junto com Luciana Akemi Deluci, coordena esse projeto de formação de agentes educadores. “Não é meramente um curso para informar os educadores sobre temáticas socioambientais, mas para formar e valorizar o papel do professor como agente social de mudança”, complementa Velásquez.
A oficina foi composta por um conjunto de atividades teóricas e práticas orientadas por um grupo de técnicos, monitores e consultores contratados pelo projeto. Mais duas oficinas, em fevereiro e julho do próximo ano, completarão o processo de formação, que trabalha com os professores os seguintes temas: aspectos da percepção do papel do educador na escola e comunidade; aspectos educacionais voltados à questão ambiental, social e cultural da região; desenvolvimento de exercícios de habilidades sociais, práticas educativas e iniciativas socioambientais; sistemas agroflorestais e restauração florestal como alternativa para o processo educativo.
Para Lisonete Fernandes da Costa, diretora da Casa da Criança de Canarana, a oficina trará benefícios para suas atividades profissionais. “Essa formação será muito importante para o meu desenvolvimento profissional. Até aqui, ela já me colocou para pensar em aspectos que posso melhorar no meu cotidiano na escola”, opinou a diretora.
Entre uma oficina e outra há atividades chamadas de “entre módulos”, nas quais os professores podem aplicar os conceitos aprendidos na teoria através do empreendimento de alguma iniciativa socioambiental local. A intenção é fazer com que o participante tenha a oportunidade de analisar o contexto de sua realidade, e que ele tenha contato com novos modelos e conceitos socioambientais. “No entre módulo espero realizar meu projeto e passar o que aprendi para meus alunos. No próximo módulo quero adquirir novos conhecimentos que serão levados para a sala de aula”, comentou a professora Aline Beyer.