Na bacia do rio Manito, afluente da margem esquerda do Xingu, áreas de recuperação são monitoradas para medição do carbono capturado.
Por Augusto Pereira, do ICV
Em março de 2008, foram plantadas centenas de mudas em APPs (Área de Preservação Permanente) da bacia do rio Manito, em Marcelândia. Agora em fevereiro de 2009, dois engenheiros florestais do ICV (Instituto Centro de Vida), Marcos Scaranello e Ricardo Messias, foram ao local para definir parcelas de áreas amostrais para quantificação de carbono capturado.
Em duas localidades há áreas de recuperação de APP, na sub bacia do rio Matrinchã e no assentamento Tupã, agricultores e pecuaristas aderiram às experiências de recuperação. Em três pontos dos 22 mil metros quadrados foram determinadas parcelas amostrais.
A técnica é complexa, mas possível de entender. As parcelas amostrais são recortes de 20m x 20m onde são feitas as medições de caule, altura e projeção das copas das mudas. Os dados dessa medição são aplicados a fórmulas para obtenção da quantidade de biomassa na parcela. A medição de fevereiro é considerada o momento zero desse monitoramento. Daqui a um ano nova medição será realizada. O volume da biomassa em fevereiro de 2010 será subtraído do volume da biomassa medida agora para se saber o potencial de crescimento de áreas reflorestadas.
O monitoramento do crescimento é uma ferramenta de grande importância para estudos de recuperação de áreas degradadas. Através dele podem ser encontradas espécies de crescimento mais rápido para determinado ambiente. Não somente isso, mas quantificar a biomassa acumulada em certo tempo permite determinar a quantidade de carbono capturada por uma vegetação. “Esse é um passo fundamental para acessar recursos no mercado de carbono e incentivar agricultores e pecuaristas a recuperar suas áreas de desmate irregular” diz Marcos Scaranello.
Parcelas amostrais para monitoramento do carbono são implantadas em Marcelândia
Na bacia do rio Manito, afluente da margem esquerda do Xingu, áreas de recuperação são monitoradas para medição do carbono capturado.
Por Augusto Pereira, do ICV
Em março de 2008, foram plantadas centenas de mudas em APPs (Área de Preservação Permanente) da bacia do rio Manito, em Marcelândia. Agora em fevereiro de 2009, dois engenheiros florestais do ICV (Instituto Centro de Vida), Marcos Scaranello e Ricardo Messias, foram ao local para definir parcelas de áreas amostrais para quantificação de carbono capturado.
Em duas localidades há áreas de recuperação de APP, na sub bacia do rio Matrinchã e no assentamento Tupã, agricultores e pecuaristas aderiram às experiências de recuperação. Em três pontos dos 22 mil metros quadrados foram determinadas parcelas amostrais.
A técnica é complexa, mas possível de entender. As parcelas amostrais são recortes de 20m x 20m onde são feitas as medições de caule, altura e projeção das copas das mudas. Os dados dessa medição são aplicados a fórmulas para obtenção da quantidade de biomassa na parcela. A medição de fevereiro é considerada o momento zero desse monitoramento. Daqui a um ano nova medição será realizada. O volume da biomassa em fevereiro de 2010 será subtraído do volume da biomassa medida agora para se saber o potencial de crescimento de áreas reflorestadas.
O monitoramento do crescimento é uma ferramenta de grande importância para estudos de recuperação de áreas degradadas. Através dele podem ser encontradas espécies de crescimento mais rápido para determinado ambiente. Não somente isso, mas quantificar a biomassa acumulada em certo tempo permite determinar a quantidade de carbono capturada por uma vegetação. “Esse é um passo fundamental para acessar recursos no mercado de carbono e incentivar agricultores e pecuaristas a recuperar suas áreas de desmate irregular” diz Marcos Scaranello.