Os trabalhos de restauração florestal realizados na bacia do Rio Xingu pelas instituições participantes da Campanha ‘Y Ikatu Xingu ganharam destaque especial no programa Globo Rural que foi ao no dia 1° de agosto, na Rede Globo.
O plantio mecanizado de sementes nativas, tecnologia empregada na restauração de APPs (Áreas de Proteção Permanente), e o envolvimento de comunidades indígenas na coleta das sementes foram apresentados pela reportagem como exemplos bem-sucedidos das ações da campanha.
Cenário da bacia do Xingu
Após apresentar o passivo ambiental de 300 mil hectares na bacia do Rio Xingu no estado de Mato Grosso na primeira parte da reportagem, que foi ao ar no último domingo, dia 25 de julho, o programa Globo Rural abordou as iniciativas para a reversão do quadro em uma matéria especial de quase 30 minutos.
Assista a matéria clicando nos links abaixo:
Parte I
Índios e fazendeiros trabalham no reflorestamento de áreas desmatadas no Mato Grosso
Parte II
Técnica da muvuca acelera reflorestamento nas nascentes do Rio Xingu
União em prol das águas do Xingu
O município de Canarana, MT, que tem um milhão e setecentos mil hectares e faz parte da nova fronteira de produção de soja do estado, é retratado como um cenário de mudanças. Os desmatamentos para a formação das lavouras nessa região chegam até a divisa do Parque Indígena Xingu e afetam diretamente as nascentes do Rio Xingu, que ficam no entorno do parque.
A reportagem mostra que os produtores rurais estão se mobilizando para recuperar suas áreas degradadas e para evitar novos desmates. O depoimento da secretária de Agricultura do município, Eliane Felten, parceira da campanha, dá a dimensão do problema. “Nós temos aproximadamente 30 mil hectares que são necessários fazer a recuperação. Isso não quer dizer que as margens dos rios estão totalmente desprovidas de vegetação, apenas esta vegetação não está na largura que prevê a lei, que é de 50 metros, no caso do leito do córrego do rio e cem metros no caso da cabeceira”.
Participação dos Ikpeng
A participação dos índios Ikpeng nos trabalhos de coleta de sementes, a convite do Instituto Socioambiental (ISA), é apresentada como um exemplo do envolvimento local com os trabalhos da campanha. Todo o minucioso processo de extração de sementes, que passou a ser uma fonte de renda para esta comunidade, é retratado na matéria.
Todo o processo de encaminhamento das sementes coletadas para o viveiro municipal de Canarana e posterior destinação aos projetos de restauração florestal é mostrado pela equipe do Globo Rural, que acompanhou os Ikpeng durante a viagem de barco ao longo do Rio Xingu – principal acesso ao parque.
O armazenamento e processamento das sementes para os trabalhos de restauração são apresentados pelo biólogo Eduardo Malta, do ISA. A preparação da muvuca de sementes nativas, que é colocada na plantadeira de soja, e o processo do plantio mecanizado são narrados passo a passo pelo jornalista. “A área é experimental, os técnicos do Instituto Socioambiental estão testando o plantio das sementes florestais com a plantadeira. A máquina é a mesma do plantio direto da soja e do milho. Ela rasga o solo e coloca a semente na cova”.
Aprovação dos produtores rurais
Produtores rurais que tiveram suas áreas restauradas com a aplicação da tecnologia do plantio mecanizado de sementes são entrevistados pelo jornalista. Um deles é Luiz Carlos Castelo, da fazenda Bang Bang, localizada em São José do Xingu, MT. “É impressionante a germinação rápida. Na nossa planilha o custo maior é o da cerca, embora este processo seja muito mais barato, a cerca é muito cara”.
O Parque Indígena do Xingu, que está fornecendo as sementes para a recuperação das matas devastadas da região, é do tamanho de Sergipe. Não existe reserva de floresta contínua maior em Mato Grosso. É um tesouro que merece todo o cuidado para garantir o espaço dos índios e o patrimônio genético para as gerações futuras.
4 Comentários
Gostei muito dessa materia! pois so descubrir esse projeto atraves de uma pesquisa que estava fazendo. e estou fazendo uma atividade que relata onde ou como os projetos de ação ambientais tem compartilhado para a saude do trabalhador.
Gostaria muito de receber e-mail sobre o meio ambiente motogrossense para ficar mais claro.
estou muito feliz, por meu trabalho e do pequeno produtor Marcionílio ter sido divulgado no livro lançado este ano, pois valeu a pena tanto trabalho, sendo assim continuaremos nosso trabalhado, já realizado a tres anos na escola comandante fontoura, estamos na luta, esperamos por voçes para ver nosso trabalho hoje.
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