David Friedlander e Luiz Guilherme Gerbelli – O Estado de S.Paulo
O grupo Votorantim estuda a possibilidade de entrar na sociedade da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), no lugar da Gaia Energia, do Grupo Bertin, que desistiu do projeto semanas atrás. A informação foi confirmada ontem ao Estado pelo diretor-geral da companhia, Raul Calfat. “Estamos em processo de avaliação, estamos tentando entender de novo o projeto”, disse. A Vale também já confirmou oficialmente que estuda o projeto.
A Votorantim participou do consórcio perdedor junto com a Vale e Andrade Gutierrez, no leilão realizado em abril do ano passado. “Com esse rearranjo (desistência de Bertin), nós também fomos chamados a reavaliar o projeto”, afirmou Calfat. “É preciso entender os novos números de investimento, acordo com sócios e financiamentos a serem concedidos. Os números mudaram bastante desde o início”, completou.
A Votorantim possui um braço, chamado de Votorantim Energia, que estuda as oportunidades de investimento no setor. “Faz parte do nosso negócio olhar investimento nesse segmento”, afirmou Fábio Ermírio de Moraes, do Conselho de Administração.
O Grupo Bertin detinha 9% de participação em Belo Monte e justificou a saída do consórcio como uma estratégia para focar suas energias na conclusão dos projetos de termoelétricas. A empresa continuou com a participação – mínima – de 1,25% no projeto por meio da construtora Contern.
A fatia que pertencia ao Grupo Bertin não precisa ser adquirida integralmente por um possível novo integrante do consórcio, segundo Calfat.
A usina de Belo Monte custará R$ 25 bilhões e terá potência instalada de 11.233 megawatts (MW). A estimativa otimista é que a construção comece em abril, porém, sucessivos problemas ligados à licença ambiental podem retardar o início da obra, o que preocupa o governo.
Grupo estuda entrada na usina de Belo Monte
David Friedlander e Luiz Guilherme Gerbelli – O Estado de S.Paulo
O grupo Votorantim estuda a possibilidade de entrar na sociedade da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), no lugar da Gaia Energia, do Grupo Bertin, que desistiu do projeto semanas atrás. A informação foi confirmada ontem ao Estado pelo diretor-geral da companhia, Raul Calfat. “Estamos em processo de avaliação, estamos tentando entender de novo o projeto”, disse. A Vale também já confirmou oficialmente que estuda o projeto.
A Votorantim participou do consórcio perdedor junto com a Vale e Andrade Gutierrez, no leilão realizado em abril do ano passado. “Com esse rearranjo (desistência de Bertin), nós também fomos chamados a reavaliar o projeto”, afirmou Calfat. “É preciso entender os novos números de investimento, acordo com sócios e financiamentos a serem concedidos. Os números mudaram bastante desde o início”, completou.
A Votorantim possui um braço, chamado de Votorantim Energia, que estuda as oportunidades de investimento no setor. “Faz parte do nosso negócio olhar investimento nesse segmento”, afirmou Fábio Ermírio de Moraes, do Conselho de Administração.
O Grupo Bertin detinha 9% de participação em Belo Monte e justificou a saída do consórcio como uma estratégia para focar suas energias na conclusão dos projetos de termoelétricas. A empresa continuou com a participação – mínima – de 1,25% no projeto por meio da construtora Contern.
A fatia que pertencia ao Grupo Bertin não precisa ser adquirida integralmente por um possível novo integrante do consórcio, segundo Calfat.
A usina de Belo Monte custará R$ 25 bilhões e terá potência instalada de 11.233 megawatts (MW). A estimativa otimista é que a construção comece em abril, porém, sucessivos problemas ligados à licença ambiental podem retardar o início da obra, o que preocupa o governo.