Escolas Indígenas terão ensino médio integrado à educação profissional
Publicado:fevereiro 8, 2012
Por: Patrícia Neves, Seduc/MT
Dez escolas indígenas de Mato Grosso vão ofertar o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Emiep) ainda em 2012. A expectativa é de que no segundo semestre, aulas técnicas dos cursos de Agroecologia e de Meio Ambiente sejam inseridas no currículo das unidades e trabalhadas de acordo com as especificidades do público a ser atendido.
Inicialmente serão contemplados os povos Arara, Ikpeng, Xavante, Terena, Rikbaktsa e Pareci. Mato Grosso possui um total de 69 unidades escolares indígenas, prestando atendimento a cerca de 30 etnias distintas. Hoje, o ano letivo possui carga horária de 800 horas, com o Ensino Médio Integrado Profissionalizante os estudantes passam para 1,2 mil horas. As aulas das escolas indígenas seguem calendários específicos, em respeito às tradições de cada um dos povos atendidos.
Com a oferta do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, a Secretaria de Estado de Educação associará os conhecimentos dos povos indígenas a técnicas que vão ajudar no aperfeiçoamento do trabalho que desenvolvem.
O coordenador da Educação Indígena da Seduc, Félix Adugoenau, explica que além das dez escolas, a comunidade Umutina, de Barra do Bugres, também apresentou um pré-projeto para ser contemplada com o Ensino Médio Integrado à Educação Profissionalizante. O que ampliará para 11 o número de escolas beneficiadas no estado. “Estamos na finalização para encaminhamento ao Ministério da Educação. O curso pleiteado é o de Agroecologia”, conta. O coordenador pontua ainda, que todo o trabalho para a implantação contou com apoio do Conselho Estadual de Educação Indígena.
As aulas da base nacional serão ministradas pelos professores indígenas e as disciplinas técnicas terão profissionais especializados, das áreas de técnica agrícola e engenheiros agrônomos. “Posteriormente, os próprios alunos poderão atuar como formadores nas comunidades”, explica José Aguiar Portela, técnico da coordenadoria de Educação Indígena da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Atendimentos
O acesso ao Emiep cresceu 1.240% em Mato Grosso no período de quatro anos (2007/2011). O atendimento teve início com a implantação em cinco unidades escolares e hoje são 62, compreendendo um universo de oito mil estudantes de 40 cidades.
Escolas Indígenas terão ensino médio integrado à educação profissional
Por: Patrícia Neves, Seduc/MT
Dez escolas indígenas de Mato Grosso vão ofertar o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional (Emiep) ainda em 2012. A expectativa é de que no segundo semestre, aulas técnicas dos cursos de Agroecologia e de Meio Ambiente sejam inseridas no currículo das unidades e trabalhadas de acordo com as especificidades do público a ser atendido.
Inicialmente serão contemplados os povos Arara, Ikpeng, Xavante, Terena, Rikbaktsa e Pareci. Mato Grosso possui um total de 69 unidades escolares indígenas, prestando atendimento a cerca de 30 etnias distintas. Hoje, o ano letivo possui carga horária de 800 horas, com o Ensino Médio Integrado Profissionalizante os estudantes passam para 1,2 mil horas. As aulas das escolas indígenas seguem calendários específicos, em respeito às tradições de cada um dos povos atendidos.
Com a oferta do Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, a Secretaria de Estado de Educação associará os conhecimentos dos povos indígenas a técnicas que vão ajudar no aperfeiçoamento do trabalho que desenvolvem.
O coordenador da Educação Indígena da Seduc, Félix Adugoenau, explica que além das dez escolas, a comunidade Umutina, de Barra do Bugres, também apresentou um pré-projeto para ser contemplada com o Ensino Médio Integrado à Educação Profissionalizante. O que ampliará para 11 o número de escolas beneficiadas no estado. “Estamos na finalização para encaminhamento ao Ministério da Educação. O curso pleiteado é o de Agroecologia”, conta. O coordenador pontua ainda, que todo o trabalho para a implantação contou com apoio do Conselho Estadual de Educação Indígena.
As aulas da base nacional serão ministradas pelos professores indígenas e as disciplinas técnicas terão profissionais especializados, das áreas de técnica agrícola e engenheiros agrônomos. “Posteriormente, os próprios alunos poderão atuar como formadores nas comunidades”, explica José Aguiar Portela, técnico da coordenadoria de Educação Indígena da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
Atendimentos
O acesso ao Emiep cresceu 1.240% em Mato Grosso no período de quatro anos (2007/2011). O atendimento teve início com a implantação em cinco unidades escolares e hoje são 62, compreendendo um universo de oito mil estudantes de 40 cidades.